Defesa anuncia acordo para evitar confrontos na fronteira com a Venezuela

Defesa anuncia acordo para evitar confrontos na fronteira com a Venezuela

O Ministério da Defesa brasileiro anunciou um acordo com os soldados venezuelanos instalados na fronteira entre os dois países para evitar novos confrontos. No fim de semana, a Guarda Nacional Bolivariana (GNB) da Venezuela atacou manifestantes venezuelanos em Pacaraima (RR).

Com a tropa de choque e dois veículos blindados mobilizados, as forças do país vizinho atiraram bombas de gás lacrimogêneo em direção ao território brasileiro e houve um confronto que durou cerca de duas horas.

A situação é tensa na divisa entre os dois países desde sexta-feira, quando, seguindo ordens de Nicolás Maduro, a fronteira foi fechada do lado venezuelano, impedindo assim a entrada de ajuda humanitária vinda de Roraima. O encaminhamento das doações é apoiado por Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, que se autoproclamou chefe de Estado interino da Venezuela e conta com o apoio de países como Brasil e Estados Unidos, além da União Europeia – que consideram fraudulentas as eleições que elegeram Maduro.

Segundo o Ministério da Defesa, há um acordo entre os militares dos dois países para que confrontos como os de domingo não se repitam.






“O Ministério da Defesa intercedeu para que novos incidentes, na linha de fronteira, envolvendo venezuelanos e a Guarda Nacional Bolivariana, não voltem a se repetir.

Os veículos antidistúrbios, que estavam na barreira montada no país vizinho, recuaram imediatamente. Militares brasileiros e venezuelanos negociaram, no local, e foi entendida a inconveniência da presença desse tipo de aparato militar. No lado brasileiro, o controle dos acolhidos foi reforçado para evitar novos confrontos.


Há um ano, o Brasil está engajado na Operação Acolhida – ação humanitária para atender aos irmãos venezuelanos que chegam no País. Por isso, o Ministério da Defesa reitera a confiança numa solução urgente para a situação na Venezuela. A fronteira do Brasil continua aberta para acolher os refugiados.

Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Defesa”

*Veja

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