Comércio da Capital ‘fechou’ 354 vagas de trabalho em abril

Comércio da Capital ‘fechou’ 354 vagas de trabalho em abril

O saldo total do trabalho formal no comércio varejista em Campo Grande ficou negativo em 354 empregos em abril, representando uma variação de 200% em relação ao mês de março (com saldo negativo de 118 postos de trabalho). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (2) pela CDL-CG (Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campo Grande).

De acordo com o presidente da entidade, Hermas Renan Rodrigues, 2016 será um ano difícil para o empresariado. “Baseado nas informações da DataSight, podemos observar que 2016 ainda será um ano de depuração. A economia nunca esteve tão problemá- tica e apresentando um dos piores resultados nos últimos 20 anos”, pontuou. Rodrigues disse crer em uma “reversão lenta” do quadro até o início de 2017.

O levantamento intitulado Observatório do Emprego Formal-Comércio Varejista é uma parceria da CDL-CG com a DataSight Pesquisa, Gestão e Análise de Dados. O estudo mostra que em abril, os segmentos que mais empregaram foram os de Produtos Farmacêuticos para uso Humano e Veterinário com 19 empregos, Equipamentos e Suprimentos de Informática com 14 postos, e Minimercados, Mercearias e Armazéns com 13.

O cargo mais contratado no período foi de vendedor de comércio varejista, com 375 admissões, seguido de operador de caixa (242), repositor de mercadorias (189) e auxiliar de escritório (68). A maioria (54%) dos profissionais são homens, com cerca de 28 anos, Ensino Médio completo e média salarial de R$ 1.074,19.

Os segmentos de Hipermercados e Supermercados, Combustíveis para Veículos Automotores, e Artigos do Vestuário e Acessórios tiveram os piores desempenhos, demitindo respectivamente 66, 45 e 44 pessoas.

Contudo, os postos que mais contrataram também estão entre os que mais demitiram: foram 472 vendedores do comércio varejistas, 277 operadores de caixa, 191 repositores de mercadoria e 101 auxiliares de escritório. A média salarial dos demitidos foi de R$ 1.248,47 –16,22% acima da média do pessoal recém-admitido–, sendo que 52% tinham Ensino Médio e média de mais de 16,96 meses no emprego.

*O Estado Online

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