Hotelaria levará até três anos para se recuperar da crise

Hotelaria levará até três anos para se recuperar da crise

Crise econômica impactou negativamente a taxa de ocupação dos hotéis em Campo Grande, fazendo o índice recuar de 65%, considerado dentro da média nacional, para 50% neste ano, segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Mato Grosso do Sul (Abih-MS). A expectativa é de que o retorno ao patamar anterior leve até três anos, diante da perspectiva de demora na retomada do desenvolvimento local e nacional e do desaquecimento das outras atividades econômicas que impulsionam o turismo.

“A indústria hoteleira depende da energia da cidade, do movimento de sua indústria, comércio e serviços. É todo o entorno da cidade que vai melhorar a taxa de ocupação de leitos. Há uma tendência de melhora do cenário para 2017; mas, para voltarmos ao índice de 65%, deve demorar pelo menos três anos para chegar a um ciclo de prosperidade novamente”, analisa o presidente da Abih-MS, Marcelo Mesquita.

Ainda conforme o dirigente, alguns meios de hospedagem sofrem mais que outros em momentos de crise; mas, em geral, a rede hoteleira buscou fazer a lição de casa para adequar seus custos e se equilibrar. “A gente já percebe uma retomada da economia, principalmente nos últimos dois meses. Não é uma recuperação, mas sim uma melhora para 2017. Agora, o trade (turístico), como um todo – o que inclui agências de viagem, bares e restaurantes, rede hoteleira e empreendimentos que trafegam em torno desse segmento –,
precisa de soluções mais eficazes”, defendeu.

*Correio do Estado

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