Videomonitoramento tem sistema falho há 1 ano e meio

Videomonitoramento tem sistema falho há 1 ano e meio

Projeto milionário de videomonitoramento do Centro de Campo Grande funciona parcialmente há pelo menos um ano e meio. Apenas 15 das 22 câmeras instaladas nas principais ruas da área central estão operantes e nenhuma recebeu manutenção desde o início do funcionamento, no dia 19 de junho de 2015.

Em nota a prefeitura informou que a atual gestão fez levantamento da situação e constatou que os equipamentos estão sem manutenção há 18 meses. “De acordo com o relatório há mais de um ano e meio que não é investido nenhum recurso na central, bem como a solicitação de manutenção do equipamento”, afirma a nota oficial.

O secretário municipal de Segurança Pública, Valério Azambuja, afirmou que fará licitação para manutenção dos equipamentos e novos investimentos “assim que for liberado o orçamento de 2017”. Ele também promete aumentar o efetivo responsável pelo monitoramento “para atender melhor a demanda”.

Reportagem publicada pelo Correio do Estado, em junho de 2016, mostrou que três câmeras estavam desativadas na época e outra operava apontada - 24 horas por dia - para uma árvore. Desde então a situação só piorou, e agora sete câmeras estão inoperantes, prejudicando o serviço.

Uma delas é emblemática, no cruzamento da Rua 15 de Novembro e Avenida Calógeras, na praça em frente à Catedral de Santo Antônio. O local é ponto conhecido de moradores de rua, que praticam roubos e furtos, além de usarem drogas nas imediações.

O presidente do Conselho de Segurança da Região Central, Adelaido Vila, afirmou que a falta de manutenção dos equipamentos prejudicou a atuação do serviço. “Queremos que o videomonitoramento seja expandido. O projeto inicial contemplava 42 câmeras, mas diminuíram a quantidade para conseguir equipamentos melhores. Foram escolhidos pontos prioritários para a instalação, mas acredito que atualmente seriam necessárias 60 câmeras”.

*Correio do Estado

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