Sul-mato-grossense prefere ir à praia no fim de ano, mas não abre mão de 'turistar' em Bonito

Principal destino é o nordeste, mas opção mais 'em conta' é passear em Bonito, principalmente na virada do ano

Sul-mato-grossense prefere ir à praia no fim de ano, mas não abre mão de 'turistar' em Bonito Mar azul em Alagoas (Foto: Victor fotos sub maragogi)

Após superar as perdas que a pandemia trouxe, o setor de turismo está otimista e com agências com boas vendas de pacotes para o fim do ano. Na preferência do sul-mato-grossense estão as praias, principalmente do Nordeste, mas muitos não abrem mão de ir para Bonito.


Presidente da Abav/MS (Associação Brasileira de Agências de Viagens), João Evaristo afirma que para o setor o final de ano é sempre uma boa época, principalmente após os últimos dois anos de baixo movimento.


“O segundo semestre do ano é mais aquecido para o turismo, devido aos feriados e a vontade maior das pessoas de viajar. Mas geralmente para o réveillon as pessoas se organizam e compram os pacotes com antecedência, no ano anterior”, explica o presidente.


 


Sul-mato-grossense ama o nordeste


Sol, calor, praia e diversão. O combo atrativo dos estados da região nordeste é preferência do turista de Mato Grosso do Sul quando está de férias. De acordo com os associados da Abav/MS, a região é muito procurada para o fim de ano. 


Mas é preciso antecedência. Esse tipo de viagem para o nordeste que inclui passagens aéreas, hospedagem geralmente em hotéis all inclusive (com alimentação e bebidas inclusas) exige organização dos turistas.


Aliás, organização é tudo para o turista que quer viajar com bom preço. Apesar de perto e mais barato, ir para o interior do Estado no fim de ano também exige antecedência.


 


“Tem sim procura grande dentro do Estado para Bonito, porque é tradição de passar réveillon lá para muitas pessoas. Mas, geralmente esse tipo de viagem não passa por agência. Bonito e pantanal são sempre bem buscados, principalmente no fim de ano, são destinos consolidados”, afirma.


Ainda dá tempo?


Mas e se em pleno novembro a pessoa decidir viajar no réveillon, dá tempo? A consultora de viagens Luciana Leite Tozzetti explica que depende. A primeira situação é preparar o bolso.


“Quem procura agora, com pouco menos de um mês, vai encontrar passagens bem mais altas. Também tem a questão da disponibilidade de hospedagem que está reduzida. Esse ano o dia 1º cai em um domingo, o que também complica um pouco”, explica.


 


Luciana da agência Plano de Voo, conta o exemplo de uma família de cinco pessoas que a procurou em meados de novembro querendo passar o réveillon na praia. “Só o aéreo para São Paulo estava, em média, R$ 9,5 mil para os quatro adultos e uma criança”.


Para ela, o ideal é ter uma antecedência de uns quatro meses pelo menos. Viagens de carro para locais mais próximos também pode ser uma alternativa.


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