Protesto de professores bolivianos bloqueia fronteira com o Brasil

Manifestantes pedem melhorias e fechamento prejudica tráfego de caminhões de carga

Protesto de professores bolivianos bloqueia fronteira com o Brasil Professores bolivianos em protesto na fronteira com o Brasil. (Foto: Diretos das Ruas)

Deve durar 24 horas o bloqueio de professores bolivianos na fronteira com o Brasil. Eles impedem o tráfego de veículos na linha internacional, entre a cidade boliviana Porto Quijarro e Corumbá, a 428 quilômetros de Campo Grande.  O protesto é por melhores condições de trabalho e aumento de salário.


O protesto começou logo cedo hoje (18), segundo o presidente do Setlog Pantanal (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul), Lourival Vieira Costa Júnior. Caminhões carregados já foram fila, esperando a liberação da passagem.


“Os professores estão reivindicando melhorias. Ninguém entra e ninguém sai de lá. Isso vai impactar nosso trabalho porque já tivemos nosso fechamento aqui segunda e terça, em que os caminhões ficaram parados”, comentou Lourival.


O presidente do Setlog refere-se à paralisação de caminhoneiros e transportadoras em protesto contra a demora para liberação dos veículos de carga, em razão da operação padrão dos auditores fiscais da Receita Federal, que já dura mais de dois meses.


Antes da mobilização dos servidores federais, a liberação de uma carreta ou caminhão no canal vermelho da Agesa demorava no máximo dois dias. Agora, chega a 15 dias. Eles fazem isso para protestar contra corte de recursos federais.