Putin agradece médicos e deseja “rápida recuperação” aos feridos em ataque terrorista na Rússia

Tiroteio deixou mais de 90 pessoas mortas em famoso complexo de shows perto de Moscou nesta sexta-feira (22)

Ramil Nasibulin/Anadolu via Getty Images Putin agradece médicos e deseja “rápida recuperação” aos feridos em ataque terrorista na Rússia Pessoas em Belarus colocam flores e acendem velas em frente à Embaixada da Rússia para lamentar as vítimas do ataque à sala de concertos em Moscou, em 23 de março de 2024

O presidente russo, Vladimir Putin, desejou uma rápida recuperação a todos os feridos no ataque terrorista na sala de concertos Crocus City Hall, onde mais de 90 pessoas foram mortas, segundo o Comitê de Investigação da Rússia. A mensagem do presidente foi transmitida pela agência de notícias estatal RIA-Novosti neste sábado (23).


Putin também “transmitiu a sua gratidão aos médicos”, acrescentou a RIA.


O presidente e seu homólogo belarusso, Alexander Lukashenko, confirmaram em um telefonema disposição para trabalhar juntos na luta contra o terrorismo, disse a agência de notícias TASS, citando o Kremlin, neste sábado.


O chefe do Serviço de Segurança Russo (FSB), Alexander Bortnikov, disse ao presidente Vladimir Putin que 11 pessoas foram detidas após o ataque ao complexo Crocus, perto de Moscou, nesta sexta-feira (22), segundo a mídia estatal russa.


O Kremlin informou que os detidos incluíam “todos os quatro terroristas diretamente envolvidos no ataque terrorista em Crocus”, segundo a TASS e outros meios de comunicação estatais.


Segundo a agência estatal RIA, citando o ministério regional da saúde neste sábado (23), três crianças estão entre os mortos no ataque.


O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque em um breve comunicado publicado no perfil de notícias do grupo, a Amaq, no Telegram na sexta-feira. O grupo não forneceu evidências para apoiar a afirmação.


(Com informações de Mohammed Tawfeeq, Darya Tarasova, Mia Alberti e Jonny Hallam, da CNN; e de Alexander Marrow e Mark Trevelyan, da Reuters)