Em caminhão frigorífico, polícia encontra 2 t de maconha em meio a carne bovina

Motorista afirmou que receberia R$ 17 mil pelo serviço e só topou porque precisava do dinheiro

Foto: Divulgação/BPM Choque Em caminhão frigorífico, polícia encontra 2 t de maconha em meio a carne bovina Carga retirada de caminhão e entregue na Denar.

Marcelo Venâncio Garcia, de 45 anos, foi preso nesta quarta-feira (21), por tráfico de drogas ao ser flagrado, na Avenida Gury Marques, em Campo Grande, conduzindo um caminhão frigorífico carregado com quase duas toneladas de maconha. A carga estava escondida em meio a carne bovina e é avaliada em aproximadamente R$ 3,4 milhões.


Os policiais do Batalhão de Choque receberam a denúncia através do setor de inteligência e abordaram o caminhão frigorífico próximo a rotatória da fabrica de refrigerantes, localizada na Avenida Gury Marques, Vila Albuquerque. De imediato, Marcelo disse que estava carregando carne e também sacos com maconha.


O caminhão foi levado à Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), onde a carga foi retirada. Os policiais encontraram peças de traseiros bovinos e também a maconha. Pesada, a droga totalizou 1,9 mil quilos. 


Marcelo contou que trabalha como motorista de caminhão e foi contratado por alguém, que não sabe a identificação, para levar a droga até Bataguassu. Ele disse que receberia R$ 17 mil pelo serviço e só aceitou porque estava precisando de dinheiro.


Marcelo então carregou o caminhão com carne em Corumbá e quando estava retornando para Campo Grande, parou em Terenos, onde pegou a droga. Ele disse que não conhece as pessoas que ajudaram a carregar o caminhão, mas que estava indo até Bataguassu, onde deixaria a maconha em um posto de combustíveis abandonado. Lá, receberia o pagamento.


O motorista ainda levou os policiais até a casa onde mora, na Capital, afirmando que tinha um revólver calibre 38. A arma foi apreendida. 


A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) fiscalizou a carne que estava sendo transportada, constatando que são próprias para o consumo. Contudo, como a rastreabilidade foi prejudicada, a perícia foi acionada. Na Denar, foi determinada que a carga fique em depósito dos policiais militares até que a Justiça autorize o pedido de doação ao Batalhão de Choque.