O croata Luka Modric foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo de 2018 neste domingo, após a derrota de sua seleção para a França por 4 a 2. Aos 32 anos, o meia do Real Madrid foi o líder da surpreendente campanha da Croácia no Mundial, pela primeira vez finalista de um Mundial, superando o terceiro lugar de 1998, quando a equipe era liderada pelo atacante Davor Suker.
A Croácia apresentou um dos melhores desempenhos na fase de grupos, passando por Nigéria, Argentina e Islândia com facilidade. Na fase eliminatória, a história foi diferente, com os croatas precisando de três prorrogações consecutivas e duas disputas de pênaltis para chegar à final. Modric foi o principal nome em quase todas as partidas, deixando Dinamarca, Rússia e Inglaterra pelo caminho.
Modric se tornou quase uma figura onipresente dentro de campo, estava em todos os lados, no ataque, no meio de campo e na defesa. O meia foi o jogador que maior distância percorreu nesta Copa do Mundo, com 63 km, sem contar a final deste domingo. Apesar de não ser um grande jogador na marcação, Modric deixa poucos espaços ao avançar.
Por conta de uma acusação de falso testemunho em prol de seu empresário quando era mais jovem, Modric não tem uma das melhores relações com a população croata, mas o desempenho e a liderança vestindo a camisa do país em uma campanha histórica podem mudar a relação entre eles. A seleção croata, antes lembrada pela presença de Suker, artilheiro do Mundial de 98, agora será lembrada como a Croácia de Modric. Quatro vezes campeão europeu com o Real Madrid, ele agora também será lembrado como o principal jogador da vice-campeã mundial Croácia.
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