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Servidor da Assembleia é alvo do Gaeco

08/08/2018 às 11h48
Por: Tribuna Popular
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Marcos Antônio Silva de Souza, conhecido como Marcão, de 50 anos, foi alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (8), mas não teve a prisão preventiva decretada. Um dos presos da Operação Grãos de Ouro é o empresário Siloé Rodrigues de Oliveira, dono da Forte Corretora de Cereais.

Sob a coordenação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) de Mato Grosso do Sul, equipes de promotores e policiais militares foram às ruas de 7 Estados para cumprir 136 mandados – 32 de prisão preventiva e 104 de busca e apreensão.

Na mira da força-tarefa estão integrantes de esquema de sonegação fiscal envolvendo a produção de grãos, principalmente a soja, em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.

Também na manhã desta quarta-feira (8), o Gaeco e a Assembleia Legislativa divulgaram nota de esclarecimento sobre a presença de uma das equipes da operação na Casa de Leis. “Em razão das notícias veiculadas sobre operação ‘Grãos de Ouro’, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul tem a esclarecer que não é alvo da investigação e, igualmente, nenhum parlamentar”, diz a nota divulgada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

O Gaeco explicou, por meio da assessoria de imprensa, que uma equipe da força-tarefa realmente esteve na sede do Legislativo estadual, conforme adiantou o Campo Grande News, mas deixa claro que o único alvo da opera é o servidor, também já citado em reportagem anterior. “O fato ocorrido no prédio da Assembleia Legislativa, nesta manhã, decorre de mandado contra o servidor efetivo Marcos Antônio Silva de Souza, que não foi preso”.

A promotora de justiça Cristiane Mourão, chefe da “tropa de elite” do MPMS, estava no comando da equipe que fez buscas na residência e sala de trabalho de Marcão. Ainda conforme a nota, a força-tarefa “verificou - única e exclusivamente - a mesa do servidor, sem que nada tenha sido levado”.




[caption id="" align="alignleft" width="161"]Marcos Antônio em foto tirada para o registro da candidatura dele na Justiça Eleitoral, em 2016 (Foto: TSE/Divulgação) Marcos Antônio em foto tirada para o registro da candidatura dele na Justiça Eleitoral, em 2016 (Foto: TSE/Divulgação)[/caption]



Na Assembleia - Primeiro secretário da mesa diretora da Assembleia Legislativa, o deputado estadual José Teixeira (DEM) também comentou que a operação do Gaeco nada tem a ver com os parlamentares. “Ele que vai se explicar”, afirma o parlamentar.

Teixeira afirma que Marcão é servidor há muitos anos. “Ele é efetivo aqui, foi por muito tempo assessor do Ary Rigo”, ex-deputado estadual.

Consta no Portal da Transparência da Assembleia Legislativa que Marcão ocupado cargo de “apoio técnico parlamentar 1”, cujo salário é tabelado em R$ 6.521,12. Ele está lotado no gabinete do deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB). O funcionário também já foi candidato a vereador em Campo Grande pelo Solidariedade.

O 1º secretário revela que conhece Marcão profissionalmente. “Não sabia de nada que desabonasse a sua conduta e ele sempre me tratou com muito respeito aqui”.

Zé Teixeira preferiu não comentar, por enquanto, se o servidor será alvo de investigação interna.

“A Assembleia Legislativa apoia as apurações e aguarda o total esclarecimento dos fatos”, completa a nota enviada à imprensa.

*Campograndenews

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