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Concurso da Polícia Militar na Capital vira caso de polícia

12/08/2018 às 19h34
Por: Tribuna Popular
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Mais de sete candidatos que fizeram concurso público de Soldado da Policia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, na manhã deste domingo (12), foram até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac-Centro) registrar queixa sobre a maneira como fiscal e coordenador de sala conduziram a marcação do tempo e também sobre a demora em começarem a distribuir o caderno de perguntas. Em um dos locais de prova, confusão ficou generalizada e tiveram que chamar apoio de policiais para conter a desordem.

Uma das reclamações é de que a prova teria começado quase 40 minutos depois dos portões serem fechados e que houve desorganização na marcação do tempo no momento de responder as perguntas.

Os portões fecharam pontualmente às 8h, mas de acordo com os candidatos que foram até a delegacia reclamar, o caderno de perguntas foi entregue apenas 40 minutos depois. “Demoraram muito para entregar a prova. Depois de 40 minutos em sala que eles entregaram", afirmou um dos candidatos, Johny, que realizou a prova na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e não quis ter o sobrenome divulgado.

Outros sete candidatos reclamaram da fiscal responsável pela sala 739, na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp), a queixa é de que ela teria errado na contagem do tempo. “Disse que faltava 30 minutos para acabar a prova, mas em seguida, coordenador geral do concurso entrou na sala e disse que já tinha encerrado. Ela errou na contagem do horário”, afirmou Deuvanir de Brito de 29 anos, vigilante, morador de Nioaque.

Outro candidato que também acompanhou Devanir, Dercasson Lucas Marques de Oliveira, 26 anos, militar, morador de Campo Grande, disse que o coordenador da Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura de Mato Grosso do Sul (Fapems) ameaçou desclassificar todos que continuaram a preencher o gabarito de respostas. “Ele apontou para as pessoas e disse que estávamos desclassificados, ele mandou a fiscal anotar nossas provas e nossos nomes”, denunciou o candidato.

A fiscal da sala 739 chamou os policiais militares porque tumulto ficou generalizado. Após a confusão, foi redigida ata e 15 dos 60 candidatos que estavam na sala assinaram o documento. As informações serão repassadas para a Fapems e fiscal de sala disse que a fundação vai decidir se desclassifica os candidatos. Apenas 7 registraram boletim de ocorrência porque os outros já tinham ido embora para suas cidades respectivas.

Outra candidata que estava em outra sala, também na Uniderp, foi até à Depac para registrar queixa e adiantou que vai entrar na Justiça para requerer seus direitos. Ela não quis se identificar, mas reclamou da falta de orientação da fiscal da sala na hora de preencher o gabarito. “Ela não deu orientação e falou que quem preenchesse errado iria ser desclassificado e muita gente da sala preencheu errado”, afirmou ela.

O boletim de ocorrência foi registrado na Depac-Centro caracterizado como violação de direito e assinado pelos candidatos: Deyse Marques da Silva, Dhebora Albuquerque Dias, Dercasson Lucas Marques de Oliveira, Deuvanir de Brito, Dhiuliano Preci Fermino, Dhiego Miller de Almeida Silva Fogaça e mais uma candidata que não autorização publicação do nome.

DEFESA

A reportagem do Correio do Estado entrou em contato com o secretário de Administração e Desburocratização Édio de Souza Viegas e ele garantiu que candidatos não serão desclassificados por terem assinado ata. "Esse é um procedimento de praxe e ata só foi redigida para registrar os 20 minutos a mais que a sala teve", explicou o secretário.

Viegas disse também que os alunos só foram até a Depac, registrar boletim de ocorrência porque "eles querem garantir o direito deles", mas que ninguém seria desclassificado por esse motivo.

As provas foram realizadas em quatro universidades de Campo Grande: Uniderp, UCDB, Unigran e Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). "As provas foram feitas em mais de 700 salas e só nesta que aconteceu isso", afirmou Viegas.

Sobre os outros locais em que candidatos também reclamaram da demora no início da prova, Viegas disse que o tempo é sempre compensado e acrescido antes do fim do certame.

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