O Ministério Público Estadual (MPE) investiga o superfaturamento da construção da nova sede da Câmara Municipal de Bonito, sendo que em vistorias foi constatado que a obra nem mesmo foi concluída, com “gambiarras” sendo flagradas, e o prédio já tendo sido inaugurado. Gestão do município garantiu que empreiteira contratada retomaria obra para finalizar pontos inacabados.
Conforme o inquérito civil publicado no Diário Oficial do MPE de hoje (23), o órgão investiga também improbidade administrativa por conta da inauguração do prédio da Câmara Municipal ter ocorrido em ano eleitoral, no caso em 2016.
Segundo a vistoria feita pelo MPE na época, foi constatado o falta de acabamento, principalmente na área externa do novo prédio, que teve custo de R$ 100 mil aos cofres públicos.
“Após vistoria in loco foi constatado que o mesmo apresentava alguns acabamentos a serem feitos na área externa e interna demonstrando que a qualidade do serviço não foi satisfatória, observando-se a falta de gramado em sua fachada, calçadas com falta de acabamento e inacabadas e instalação elétrica por terminar. Irregularidade no padrão de energia que não está devidamente conectado a rede elétrica, operando por 'gambiarra' com risco de acidente”, detalha o auto de constatação do inquérito.
*Correio do Estado
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