Os seis municípios de Mato Grosso do Sul beneficiados com recursos de compensação ambiental da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) ainda aguardam os valores milionários previstos em acordo judicial assinado no início de julho deste ano. A demora é porque o Ministério Público Estadual (MPMS) não terminou o levantamento de valores e Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) com as cidades.
São esperados R$ 583 milhões pagos a título de indenização ambiental pelos impactos causados pela construção e funcionamento da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, em Porto Primavera (SP), que faz divisa com cidades sul-mato-grossenses.
De acordo com o presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) e prefeito de Bataguassu – distante 330 quilômetros de Campo Grande –, Pedro Arlei Caravina, nenhuma das prefeituras recebeu os recursos, pois aguardam a conclusão de trâmites burocráticos no MPMS. “O MP está fazendo a atualização dos cálculos dos valores a serem repassados”, afirmou.
*Correio do Estado
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