Os impactos do Reviva Campo Grande na região central da cidade não se limitam apenas às obras da Rua 14 de Julho. Desapropriações estão previstas para ocorrer na Avenida Calógeras, entre as ruas Antônio Maria Coelho e 7 de Setembro. Nessa extensão de sete quadras, devem ser construídos os 300 apartamentos de moradia social previstas no projeto. Os prédios serão erguidos ao longo da Orla Ferroviária e farão parte do processo de revitalização da praça linear.
De acordo com a diretora-presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), Berenice Jacob Domingues, são analisados seis grupos de intervenção - o equivalente a áreas que passarão por obras - para serem desapropriadas. “É um trabalho que não vamos conseguir fazer em curto prazo. Provavelmente vai levar de três a quatro anos”, afirmou.
Como o pagamento dos terrenos será feito com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o prazo máximo para execução das obras é de cinco anos. Tanto os residenciais quanto a revitalização da Orla Ferroviária estão inclusas no projeto do Reviva Campo Grande, cuja a disponibilidade financeira é de US$ 56 milhões (cerca de R$ 200 milhões). Desse total, R$ 49,2 milhões estão sendo aplicados na rua 14 de Julho.
*Correio do Estado
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