Nesta quinta feira (13), às 19h, no plenário da Câmara de Vereadores, a Fundação de Cultura realiza o “fac-símile”, ou seja, reedição do Livro “Vida Rústica” do escritor Carlos da Fonseca (in memoriam).
De acordo com a diretora da Fundação de Cultura Eni Aquino o livro Vida Rústica foi lançado há um século atrás, “ porém, a sensibilidade e interesse da família, representada pela advogada Elizena Ribeiro Chaves de Carvalho, trará ao nosso tempo o legado, através de reedição foi fac-símile desta importante obra”, enfatizou Eni.
O livro “Vida Rústica” foi publicado há exatos 100 anos, em 1918 pela editora Seccao de Obras de Estado de S. Paulo, na época uma crônica do livro mencionava “ A vida Rústica está neste caso. Considerada como um livro de crônicas da vida da roça, é uma obra aceitável e digna de leitura, apesar do vício que todos notam do preciosismo do estilo. Revendo muita leitura, e estudos de autores clássicos, o senhor Carlos da Fonseca sacrifica a expressão que mais claramente traduziria a sua ideia pelo gozo de revelar conhecimentos da língua…“ Revista do Brasil, número 32, Agosto de 1918.
Carlos da Fonseca foi escritor, poeta e professor, como tal amante das letras, paulista de nascença, tinha o então Mato Grosso, hoje Mato Grosso do Sul como adoção e adoração, viveu em nossa região dos 18 anos até a sua morte em 1930. Dedicado ao magistério e a literatura, deixou dois livros publicados: Vida Rústica (1918) e Asas Emprestadas (1928), ambos contos, tendo como tema os usos e costumes rurais da então região inóspita e fascinante do nosso Estado. Carlos da Fonseca também publicou em periódicos do Estado de São Paulo diversos artigos humorísticos sob pseudônimo, além de uma novela de cunho evangélico. O escritor desde 1930 está enterrado em Maracaju, chão no qual tinha orgulho de descrever com tanto entusiasmo e maestria.
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