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Irã semeia “caos, morte e destruição”, diz Trump na ONU

25/09/2018 às 11h42
Por: Tribuna Popular
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (25) em discurso na Assembleia Geral da ONU que os líderes iranianos estão semeando “caos, morte e destruição” e pediu aos líderes mundiais que “isolem” o país enquanto suas agressões continuarem.

Em tom agressivo, o americano defendeu mais uma vez sua posição de deixar o acordo nuclear iraniano acertado em 2015 e de aplicar novas sanções contra o país do Oriente Médio.

Trump também dedicou boa parte de seu discurso à defesa de uma política soberana, patriótica e independente, que segundo ele rege os Estados Unidos atualmente. Segundo o presidente, “a América é governada pelos americanos” e seu dever é defender o país de qualquer ameaça à sua soberania.

O republicano voltou a afirmar que os EUA recusam a “ideologia do globalismo” e criticou o multilateralismo. Ele advogou mais uma vez em favor de sua política econômica protecionista, que atinge principalmente a China. Segundo Trump, sua nação não vai mais tolerar nenhum tipo de “abuso” na área do comércio internacional.






Trump também abordou uma série de outros temas, como a guerra na Síria, o combate ao Estado Islâmico (EI) e a crise na Venezuela.

O presidente americano se atrasou para seu discurso e mudou a ordem dos pronunciamentos. O republicano deveria ser o segundo a falar, conforme dita a tradição, mas se apresentou após o presidente do Equador, Lenín Moreno, e depois de Michel Temer, que abriu os discursos das delegações na sessão.

O brasileiro defendeu a integração diante do isolacionismo que afeta o cenário mundial e afirmou que apoia o acolhimento de venezuelanos no Brasil. Temer também reafirmou a posição brasileira de apoio à solução de dois Estados para o conflito entre palestinos e Israel e o apoio à paz na Síria e na Península Coreana.

Trump não foi o primeiro a se atrasar para a Assembleia Geral. Em 2016, Barack Obama também chegou tarde à sede da ONU em Nova York e o presidente do Chade teve que discursar antes do previsto.

Mudança de posição


Em seu discurso na Assembleia Geral de 2017, Trump chamou Kim Jong-un de “homem foguete” com uma “missão suicida”. O presidente debutou na ONU com a advertência de que o país asiático seria “totalmente destruído” caso os Estados Unidos e seus aliados fossem atacados. Kim respondeu que Trump era “um desequilibrado mental”.

Já nesta segunda-feira, Trump afirmou que muita água rolou e que há um “progresso tremendo” nas negociações para conter os testes nucleares e de mísseis de Pyongyang. Ele também anunciou que planeja uma segunda cúpula com o líder norte-coreano.

“Kim foi realmente muito aberto e incrível, sinceramente, e acho que ele quer ver algo acontecer”, disse Trump, depois de se reunir com o presidente sul-coreano Moon Jae-in, que celebrou recentemente uma cúpula inter-coreana com Kim em Pyongyang. “Eu acho que dentro de um período de tempo relativamente curto, (a cúpula) será anunciada. O local será determinado, mas nós dois estamos muito ansiosos para recebê-la.”

Kim nunca compareceu à Assembleia Geral da ONU, mas Trump, que se reuniu com ele em uma histórica cúpula em junho passado em Singapura, contou a jornalistas que o líder norte-coreano lhe escreveu “uma bela carta”.

Ruptura mundial


O secretário-geral da ONU, o português Antonio Guterres, abriu nesta terça-feira a maior reunião diplomática do mundo com um aviso contundente sobre o crescente caos e confusão no planeta.

Guterres disse que a ordem mundial baseada em padrões comuns está “em um ponto de ruptura” e a cooperação é cada vez mais difícil. “Os valores universais estão se desgastando, os princípios democráticos estão sob um cerco”, disse ele.

O secretário não criticou especificamente nenhum país, mas entre os diplomatas existe o medo de uma divisão do mundo em esferas de influência e um retorno à rivalidade entre as grandes potências.

Guterres pediu que os líderes mundiais renovem seu compromisso com uma ordem mundial baseada em regras comuns, com a ONU no centro de tudo. Traçando uma lista dos problemas do mundo, o diplomata reconheceu que os esforços de paz estão falhando e que as normas humanitárias internacionais estão em colapso.

*Com AFP

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