Soluções para as enchentes devem demorar para ocorrer em Campo Grande. Sem recursos para implementar o Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU) elaborado em 2008 - e aprovado apenas em 2015 -, a prefeitura só deve realizar a atualização do documento em 2023, caso o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (PDDUA), que tramita há 11 meses na Câmara de Vereadores, seja aprovado neste ano.
Diante da falta de dinheiro e de planejamento recente, a Capital amargou estragos com o primeiro temporal da primavera, registrado na tarde de anteontem. Conforme o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, são necessários R$ 120 milhões para colocar o atual plano diretor de drenagem da Capital em prática. “Temos estudos para avaliar a necessidade execução de obras de bacias de retenção”.
No entanto, o valor parece estar superestimado, já que o próprio plano prevê gastos entre R$ 42 milhões e R$ 53 milhões, somente para intervenções na bacia do córrego Prosa.
E entre as obras previstas tanto no plano quanto as citadas por Fiorese, estão duas novas barragens no córrego Sóter e ampliação das existentes, além de outras nos córregos Imbirussú (duas) e Segredo (uma), e ainda bacias de contenção e ampliação da vazão de pontes em córregos.
Fiorese não explicou como a prefeitura chegou ao valor de R$ 120 milhões necessários e até o fechamento desta edição, o estudo citado pelo secretário também não havia sido divulgado.
*Correio do Estado
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