Brasil e Argentina, protagonistas do maior clássico do futebol sul-americano, se enfrentam nesta terça-feira, a partir das 15h (de Brasília), em Jeddah, na Arábia Saudita. Apesar de se tratar de um amistoso e estar esvaziado pela ausência de Lionel Messi, que pediu dispensa, o jogo vale a taça do Superclássico das Américas e, em caso de empate, será decidido nos pênaltis.
Amigo íntimo de Messi, Neymar lamentou o desfalque do ex-companheiro de Barcelona. “Para quem é amante de futebol, ter Messi fora de um jogo como esse é ruim, mas para nós, é bom. Sempre ressaltamos a qualidade da Argentina. É um jogo muito difícil, temos de fazer nosso papel e é sempre gostoso de jogar. Favoritismo não existe”, disse Neymar em entrevista coletiva na véspera.
O camisa 10 do Brasil destacou, no entanto, a presença de outro craque adversário: Paulo Dybala, da Juventus. “As duas seleções têm jogadores de sobra. Hoje a Argentina está com Dybala, que é um jogador que gosto muito, precisamos estar ligados.” O técnico Tite, que costuma adiantar a escalação da equipe, desta vez adotou mistério, mas algumas alterações estão garantidas.
O goleiro Ederson, o lateral Fabinho e o zagueiro Pablo, titulares na vitória por 2 a 0 sobre a Arábia Saudita na última sexta-feira, darão lugares a Alisson, Danilo e Miranda. Outras duas mudanças prováveis são as entradas de Filipe Luís na ala esquerda e de Roberto Firmino no ataque, o que deverá provocar as saídas de Alex Sandro e Gabriel Jesus. O volante Arthur, do Barcelona, também pode pintar como titular na vaga de Fred.
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