A oferta feita pela Prefeitura de São Paulo para receber a final da Libertadores, entre Boca Juniors e River Plate, pegou a Polícia Militar de surpresa. O comandante do 2º Batalhão de Choque da capital, responsável pelo policiamento nos estádios de São Paulo, disse ao GloboEsporte.com que a PM "não foi consultada" sobre a possibilidade de o jogo ser realizado no Morumbi ou no Pacaembu, como a prefeitura divulgou.
– Vários ajustes teriam que ser feitos, especialmente num jogo que não vai ser na Argentina por problemas de segurança. O eventual jogo em São Paulo teria que ser com torcida única, como são os clássicos aqui, por exemplo – disse Gonzaga.
A Conmebol já decidiu tirar a partida da Argentina, por conta dos atos de violência cometidos pela torcida do River Plate contra o ônibus que levava a delegação do Boca Juniors. A cidade favorita para receber a partida agora é Doha, no Catar. A decisão deve ser anunciada nesta quinta-feira. A se confirmar a realização do jogo fora da Argentina, haverá venda de ingressos para torcedores dos dois times.
Consultada novamente pela reportagem, a Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo confirmou que não consultou a Polícia Militar nem a Secretária Estadual de Segurança Pública, e informou que oferecer a cidade para receber a final da Libertadores foi "uma ideia do prefeito" Bruno Covas.
Outras cidades brasileiras se ofereceram sediar a partida entre Boca Juniors e River Plate. Nem a CBF e nem a Conmebol querem realizar o jogo no Brasil.
Pacaembu era uma das alternativas da Prefeitura para receber final da Libertadores — Foto: Renato Pizzutto/BP Filmes
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