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Medina repete "prisão", e Filipe busca força na família pelo título mundial

11/12/2018 às 08h23
Por: Tribuna Popular
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Gabriel Medina e Filipe Toledo são a esperança de o Brasil conquistar mais um título mundial no surfe. E as estratégias de cada um para sair do Havaí com posto de número 1 não começam no mar. Começam em casa. No caso do Filipinho, como um bom pai de família, ele trouxe a esposa e os dois filhos para passarem a temporada com ele na Ilha de Oahu. Enquanto Medina adotou a receita que deu certo no título de 2014: um regime de concentração traçado pelo técnico/padrasto Charles Saldanha, que ficou conhecido como a “prisão do Charlão”.






- Ele (Charles) me deixa na prisão. Ele me blinda ali de tudo o que está acontecendo, para eu entrar no túnel. O túnel é da casa para o mar, do mar pra casa. E fica só a gente. Até a minha família tem horário para me visitar. E eu acho que isso me ajuda bastante. Eu fico concentrado, eu fico só pensando na hora da competição, vivo muito o campeonato antes de começar. Então esse túnel é importante pra mim e ele sabe como me blindar. Já funcionou antes. Eu confio muito nele - explicou Medina.








Filipe Toledo, a esposa e a filha estão juntos também — Foto: Divulgação

Filipe Toledo, a esposa e a filha estão juntos também — Foto: Divulgação






Gabriel está ficando na casa do seu patrocinador, na praia onde quebra a onda de Pipeline, com o Charlão. O campeão mundial tem horário para visitar a família, que está hospedada em outra casa. O Charles brinca que ele saiu do regime ‘fechado’ para o ‘semiaberto’:





- Eu sempre falo, a gente tem que repetir o que deu certo. Nós temos a casa onde a família vai ficar, a gente faz visita. É como prisão né. Tem uma frase do (técnico) Bernardinho que diz: “ao campeão, o desconforto”. Então essa é uma nova frase para ele: ao campeão, a prisão. Ele vai ficar preso, focado. Só tem que pensar no surfe. Ele só tem que pensar em duas coisas agora: ganhar e ganhar. O pensamento é esse. E agora é foco total, prisão, e eu vou junto.









Medina e o pai observam o mar no Havaí — Foto: Henrique Daniel

Medina e o pai observam o mar no Havaí — Foto: Henrique Daniel






Filipinho é pai de Mahina e Koa, de 2 anos e de 7 meses, respectivamente. Para não ficar tanto tempo longe da família, o surfista de 23 anos e a esposa Ananda trouxeram os dois pequenos para o Havaí, além do pai do Filipe, Ricardo Toledo.





- Gosto muito de ter minha família ao lado. É sempre bom poder dar um beijo e um abraço na esposa ou filho quando as coisas não vão bem. Meu pai sempre esteve ao meu lado, foi três vezes campeão brasileiro de surfe e me ajuda demais. Você se preocupar apenas com ir para o mar fazer o que mais ama é a melhor coisa. Ele sempre me deixa bem à vontade e me passa a confiança que preciso, para ir lá e fazer o que mais gosto - disse Filipinho, que mora na Califórnia.






Filipe está empatado com Julian na segunda posição no ranking, a 4.740 pontos do Gabriel (uma vitória vale 10.000 pontos). Se o Medina chegar na final, ele é bicampeão mundial. Para o Felipe levar o seu primeiro caneco, ele tem que: vencer a etapa e o Gabriel não passar das semis ou chegar em segundo e o Medina não passar das quartas.






*Globoesporte

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