Depois de uma reforma que custou mais de 1,2 bilhão de reais e foi um dos fios da meada de propinas que levou o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral à prisão, o Maracanã foi literalmente abandonado. Após o fim dos Jogos Olímpicos, o consórcio liderado pela construtora Odebrecht, que administrava o estádio, não quis recebê-lo de volta.
A partir daí, luz e água foram cortadas por falta de pagamento, e as instalações estão sendo depredadas e pilhadas. O estado do gramado é deplorável. A Federação Carioca de futebol apresentou-se como voluntária para tocar o estádio enquanto a situação não se define. Foi justamente o presidente da entidade, Rubens Lopes, que denunciou o sumiço de aparelhos de TV, peças de cobre e bustos de bronze.
A 30 quilômetros de distância, o Parque Olímpico, legado que as autoridades prometeram entregar à população uma vez encerrados os Jogos, é outro elefante branco. Está fechado e vazio. Do outro lado da cidade, no Complexo de Deodoro, na Zona Norte, mais desperdício.
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