Carter foi um entre dezenas de atletas flagrados pelo COI nos últimos meses após reanálises de amostras de urina e sangue coletadas nos Jogos de Pequim e Londres. Na avaliação mais recente foi encontrada em um dos exames do velocista a substância proibida metilhexaneamina, um estimulante encontrado em alguns suplementos alimentares e descongestionantes nasais. Além de Bolt e Carter, estavam no time jamaicano Asafa Powell e Michael Fraser. Eles haviam cravado 37s10, novo recorde mundial da prova.
Em comunicado publicado nesta quarta, a comissão disciplinar do COI anunciou, com efeito imediato, a desclassificação do atleta dos Jogos de Pequim e do time Jamaicano deste evento específico, indicando o Comitê Olímpico Jamaicano como responsável por assegurar o recolhimento das medalhas, dos pins comemorativos e do diploma entregues aos medalhistas na cerimônia de premiação no Ninho do Pássaro.
Com a eliminação da Jamaica, o ouro passa a ser de Trinidad e Tobago, que teve como medalhistas Keston Bledman, Marc Burns, Emmanuel Callender e Richard Thompson. O Japão sobe para o segundo lugar, enquanto o Brasil pula para terceiro.
Em setembro do ano passado, a equipe feminina do Brasil no 4x100m também foi confirmada como medalhista pelo COI. O resultado da prova foi modificado pelo doping de uma das atletas da equipe russa, a mais veloz no evento. Assim, Rosemar Coelho Neto, Lucimar de Moura, Thaissa Presti e Rosângela tornaram-se medalhistas olímpicas.
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