“Olá, você poderia me fazer um favor?”, perguntou o assistente social americano Steve Stephens, de 37 anos, logo depois de descer do carro, enquanto filmava, com o celular, seu interlocutor, o aposentado Robert Godwin, de 74 anos, também americano. “Diga Joy Lane”, pediu o dono da câmera. “Joy Lane?”, indagou o idoso. “Ela é a razão do que está prestes a acontecer com você”, completou Stephens, que, então, sem se importar com as súplicas de sua vítima, sacou uma pistola e matou Godwin.
A trágica cena foi transmitida no que hoje é a maior plataforma virtual do planeta. Ao publicar o vídeo em seu perfil no Facebook, Stephens pretendia alcançar um potencial público de 1,8 bilhão de pessoas, o número de usuários da rede. Infelizmente, não se trata de uma história isolada nas mídias sociais. Reportagem de VEJA mostra como as redes sociais estão falhando na responsabilidade com o que divulgam. Tornaram-se veículos de qualquer coisa, inclusive daquilo que, em qualquer sociedade civilizada, não deveria vir a público.
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