O Comitê Olímpico Internacional (COI) se posicionou de forma dura em relação aos escândalos de corrupção envolvendo o esporte brasileiro. Nesta sexta-feira, a Comitê Executivo da entidade suspendeu provisoriamente o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e seu presidente, Carlos Arthur Nuzman, um dia após a prisão do dirigente acusado de articular esquema de compra de votos na eleição que escolheu o Rio de Janeiro como sede olímpica em 2016.
Os pagamentos feitos ao Comitê Olímpico do Brasil serão congelados, afirmou o COI, acrescentando que a punição não irá afetar atletas brasileiros. Individualmente, Nuzman foi provisoriamente suspenso de todos os direitos e funções como membro honorário do Comitê Olímpico Internacional.
Com a punição, Nuzman também foi excluído da Comissão de Coordenação dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O COI ainda ressalta que a suspensão provisória ao COB e ao dirigente pode ser “retirada parcial ou totalmente assim que questões de governança sejam esclarecidas ao Comitê Executivo da entidade.”
“O COI reitera seu compromisso total com a proteção da integridade do esporte. E continuará a abordar qualquer questão que afete essa integridade de acordo com as regras e regulamentos de seu sistema de governança recentemente reformado. Para acompanhar adequadamente este caso, o Comitê Executivo solicita às autoridades judiciais que forneçam à Comissão de Ética do COI todas as informações disponíveis o mais rápido possível”, informa o COI, em nota.
A Comissão de Ética do COI é formada por nove membros, a maioria deles independentes e sem vínculos com o COI, inclusive seu presidente, o sul-coreano Ban Ki-moon, que foi secretário-geral das Nações Unidas entre 2007 e 2016 e foi escolhido para o cargo no último dia 14 de setembro na Sessão realizada em Lima.
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