Carlos Marun é uma série de coisas: declarado admirador de Eduardo Cunha, líder da tropa de choque de Michel Temer e um obcecado por poder.
Basta dizer que assumiu a relatoria da CMPI da JBS para torpedear os delatores de seus amigos Temer e Cunha, além de infernizar a vida de Rodrigo Janot e procuradores da Lava Jato.
Agora, depois de tanto tempo se dispondo a tudo em nome dos aliados mais poderosos, está prestes a ser recompensado com um ministério.
Em breve, Marun deverá ser nomeado para a Secretaria de Governo, no lugar de Antonio Imbassahy.
A excelências ganha nas duas pontas.
Se em Brasília, poderá ganhar um gabinete no Palácio do Planalto e, em seu estado, propaga sua atuação na CPI com o enfoque que lhe interessa. Usando dinheiro público, diga-se.
Só neste mês, Marun usou 8 000 reais de sua verba de gabinete para comprar matérias que falam bem dele em veículos de comunicação do Mato Grosso do Sul.
Uma delas tem o seguinte título: “Marun questiona Ricardo Saud na CMPI da JBS”.
Por que será que ele não desembolsa uma grana para publicar reportagens que mostram como ele era próximo de Eduardo Cunha?
*Veja
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