A Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) e a Receita Federal abriram nesta segunda-feira (11) a operação Baixo Augusta, que apura o favorecimento indevido para a JBS por um auditor-fiscal, afastado do cargo por decisão da Justiça Federal. Segundo a PF, o auditor recebeu pagamentos de propina da empresa para beneficiá-la com a antecipação ilícita do pagamento de créditos tributários.
Não há presos na ação desta segunda, mas catorze mandados de busca e apreensão são cumpridos em seis cidades do estado de São Paulo. Ao todo, oito pessoas físicas e jurídicas tiveram determinadas também o bloqueio dos bens.
A JBS teria pago cerca de 160 milhões de reais em propinas durante a vigência do esquema, iniciado 2004. “Há indícios de que as transações ocorriam por meio de empresas de fachada e a emissão de notas fiscais falsas”, dizem os investigadores.
A investigação começou depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou para a primeira instância da Justiça nos estados as citações feitas pelos delatores da JBS que não teriam relação com casos investigados na Corte e que não tratassem de pessoas com foro privilegiado.
*Veja
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