Dezessete pessoas foram detidas nesta sexta-feira durante o protesto contra o aumento da tarifa de transporte público, que degenerou em vandalismo na capital paulista. O ato teve início na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal, e, ao chegar à Avenida 23 de Maio, foi dispersado pela Polícia Militar após o início do quebra-quebra.
De acordo com a SSP, um grupo de vândalos invadiu uma pista da avenida e tentou parar um carro. "A PM precisou reagir para evitar que o veículo fosse danificado e a mulher, ferida", diz a nota da secretaria. Os baderneiros mascarados arremessaram garrafas e pedras nos policiais.
Segundo a SSP, foram danificados veículos da Companhia de Engenharia Tráfego (CET) e da São Paulo Transporte (SPTrans). O grupo colocou fogo em lixo nas ruas e depredou três agências bancárias, de acordo com a secretaria.
Em mensagem no Facebook, o governador Geraldo Alckmin disse que "os atos de vandalismo e a destruição do patrimônio público" são inaceitáveis. "A PM agiu e continuará agindo para garantir a liberdade de manifestação e o direito de ir e vir da população de São Paulo. Vandalismo é crime. Não será tolerado", declarou.
m novo protesto foi marcado, por meio das redes sociais, pelo Movimento Passe Livre (MPL) para a próxima terça-feira.
Os protestos, liderados pelo MPL, são contra o aumento da passagem de transporte público em São Paulo, cuja tarifa passou de 3,50 reais para 3,80 reais hoje.
(Com Agência Brasil)
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