Nesta quinta-feira, ao anunciar os indicados de 2016, O Oscar voltou a ser alvo de críticas por não incluir artistas negros entre os concorrentes nas quatro categorias que premiam atores, que somam vinte vagas. O mesmo já havia ocorrido no ano passado. Entre as pessoas que condenaram a premiação, está a própria presidente da Academia de Hollywood, Cheryl Boone Isaacs, que é negra. "É claro que estou decepcionada", disse ela ao site Deadline.com. "Você nunca sabe o que vai aparecer no papel até você vê-lo".
As acusações à Academia ganharam espaço nas redes sociais nesta quinta-feira, especialmente no Twitter, onde as pessoas usaram a hashtag #OscarsSoWhite (algo com "o Oscar é muito branco", em tradução livre) para criticar a premiação.
Muitos defendem que não faltam atores negros com desempenhos bons para concorrer ao Oscar deste ano. É o caso de Samuel L. Jackson em Os Oito Odiados; Will Smith em Um Homem Entre Gigantes; Michael B. Jordan em Creed: Nascido para Lutar; e Idris Elba, de Beast of No Nation. Elba, aliás, esteve entre os indicados ao Globo de Outo de 2016 na categoria de melhor ator coadjuvante, mas perdeu o prêmio para Sylvester Stallone por seu papel Creed.
Algumas pessoas ainda ampliaram as críticas contra o Oscar, afirmado que a premiação esqueceu também de outras minorias, como os atores latinos, a exemplo do o porto-riquenho Benicio Del Toro, que atuou em Sicario: Terra de Ninguém.
A última vez em que atores negros estiveram entre os indicados ao Oscar foi em 2014, quando eles ocuparam apenas três das vinte vagas nas categorias de atuação; Foram eles Barhad Abdi, de Capitão Philips, Chiwetel Ejiofor e Lupita Nyong'o, ambos de 12 Anos de Escravidão. Lupita saiu vencedora na categoria de atriz coadjuvante.
(Fonte: Veja.com)
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