Ao som de Boys Don't Cry, do The Cure, imagens de momentos históricos no Brasil e no mundo abriram a 16a edição do Big Brother Brasil. A justificativa foi mostrar as referências culturais, comportamentais e até políticas que serviram de pano de fundo às experiências de vida das gerações representadas pelos participantes do programa: a geração que "se joga" (faixa etária dos 20 anos), a que "se vira" (os "trintões"), a que "se garante" (40's) e a que "se ama" (50-60 anos). A proposta dessa versão do reality show é, segundo o apresentador Pedro Bial, não promover um confronto, mas sim um encontro de gerações.
Essa ideia moldou, inclusive, a apresentação dos competidores. Em vez de abrirem a porta da casa escandalosamente como de praxe, com direito a muitos gritinhos histéricos de "U-hu!", beijos no gramado e mergulhos comemorativos na piscina, os doze candidatos ao prêmio de 1,5 milhão de reais surgiram escondidos em dois contêineres. Foi uma boa sacada, já que o público pôde acompanhar a surpresa de todos ao verem uns aos outros pela primeira vez, ao mesmo tempo.Vídeos engraçadinhos, fotos de família e frases de efeito pontuaram a apresentação dos brothers ao público. E, como diria Anitta, prepara que agora é hora do show das poderosas. À primeira vista, tudo leva a crer que a ala feminina vai dominar a cena nessa edição. Empoderadérrimas, cheias de si, esbanjando autoestima, batendo cabelo (a participante Ana Paula que o diga!) e muito "amostradas" (Maria Cláudia já começou com uma pérola), as mulheres prometem cenas memoráveis. Não é à toa que o hit feminista Survivor, famoso com o grupo Destiny's Child e recentemente regravado por Clarice Falcão, foi a trilha sonora da trajetória de Adélia. Vale dizer que até a doce Munik, com seu charmoso sotaque interiorano, já sinalizou que costuma acordar nervosa. Pelo jeito, não vai faltar assunto para os devaneios filosóficos de Ronan e Alan.
A música deu literalmente o tom à primeira prova do líder, que já acontece nesta terça: uma maratona de dança disputada por quatro grupos, cada um com participantes de faixas etárias distintas. A liderança ficará com a equipe que aguentar até o fim, ou melhor, desistir por último. As mulheres, obviamente, eram as mais entusiasmadas.
(Fonte: Veja.com)