O aplicativo Uber, que chegou ao país em maio de 2014, já tem mais mais de 1 milhão de usuários cadastrados no Brasil. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pela empresa americana, que atua em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre e em mais de 350 cidades no mundo. O último número divulgado, em dezembro, registrava 700.000 brasileiros inscritos no seu banco de dados.
Como aconteceu em praticamente todas as cidades do mundo, a popularização do Uber provocou ferrenhas disputas com a classe de taxistas e governos, que tradicionalmente não sabem lidar com o surgimento de uma inovação. Os táxis, que se caracterizam por ser um serviço público individual, veem o Uber como "concorrência desleal", já que os motoristas do aplicativo não estão sujeitos aos mesmos tributos aplicados à categoria. O Uber, por sua vez, rebate, dizendo que não é um serviço público, mas um aplicativo que conecta motoristas particulares a passageiros.
No Brasil, a regulamentação do aplicativo está em discussão nas Câmaras municipais e até num projeto de Lei que tramita no Senado. Em São Paulo, onde há o maior mercado da empresa, uma lei municipal sancionada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) vetou o funcionamento do serviço. No entanto, uma brecha apresentada pelo próprio Executivo criou um grupo de estudos para discutir a liberação da ferramenta. Em 29 de dezembro do ano passado, Haddad apresentou uma proposta que visa regularizar o aplicativo mediante o pagamento de taxas flexíveis. O Uber apoiou a iniciativa, diferente da anterior que enquadrava a categoria no chamado "Táxi Preto". Os taxistas reagiram imediatamente à medida, travando as ruas da capital.
(Fonte: Veja.com)
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