O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira uma proposta que pode estender a licença paternidade de cinco para até vinte dias. O aumento da licença é condicionado à adesão da empresa ao programa Empresa Cidadã, criado a partir de uma lei de 2008 com o objetivo de estimular a prorrogação da licença maternidade de quatro para seis meses mediante concessão de incentivo fiscal.
A mudança consta do Estatuto da Primeira Infância, uma série do marco legal para o início da vida, de 0 a 6 anos de idade. A proposta, a primeira votada pelos senadores em plenário na volta do recesso parlamentar, já passou pela Câmara e seguirá para a sanção da presidente Dilma Rousseff.
Além de aderir ao programa Empresa Cidadã, o pai terá de participar de cursos sobre paternidade responsável para garantir a ampliação do prazo da licença. Entre outras diretrizes, o projeto também prevê que as gestantes terão de receber apoio da União, dos Estados e dos municípios durante todo o período de gravidez.
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN), relatora do projeto, afirma que fez emendas de redação à proposta - que não alteram o mérito do projeto. Ela disse que o texto será sancionado pela presidente sem vetos.
(Com Estadão Conteúdo)
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