Ainda é cedo para dizer se a Fifa entrará em uma era de mudanças significativas sob o comando do novo presidente Gianni Infantino, mas já é possível ver um ambiente mais alegre e rejuvenescido na entidade. Nesta segunda-feira, o dirigente suíço de 45 anos estreou no cargo de maneira inusitada, mas coerente: jogando futebol.
Infantino vestiu a braçadeira de capitão e participou de um amistoso beneficente na sede da entidade, em Zurique, ao lado de ex-craques como Luis Figo, Deco, Clarence Seedorf, Fabio Cannavaro e o recém-aposentado Robert Pires. Até mesmo o candidato derrotado por Infantino na eleição, o xeque do Bahrein, Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, compareceu ao evento para dar as boas vindas ao sucessor de Joseph Blatter - que completará 80 anos em março.
Ao final da partida, em que pouco produziu jogando no ataque, Infantino encarou os jornalistas e foi questionado sobre as suspeitas em relação às Copas de 2022 no Catar e em 2018, na Rússia. O cartola deixou claro que pretende manter os torneios. "Não existem provas de nada. O que ouvimos nos últimos seis anos foram apenas especulações. O que eu tentarei fazer é ter as melhores Copas do Mundo possíveis na Rússia e no Catar", disse o ex-secretário-geral da Uefa. Seu mentor na entidade europeia, Michel Platini, foi um dos principais apoiadores da candidatura do Catar, que vem sendo investigada pelo Ministério Público suíço.
(com Estadão Conteúdo)
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