A casa do Barcelona será totalmente repaginada. Nesta quarta-feira, o clube catalão revelou o projeto vencedor para a reforma do Camp Nou, apresentado pela empresa japonesa Nikken Sekkei em parceria com a catalã Joan Pascual i Ramon Ausió Arquitectes. O estádio terá sua capacidade ampliada de 99.000 para 105.000 lugares e deve ter as obras concluídas entre 2021 e 2022 - o time seguirá jogando no local durante as reformas.
Além do estádio, será reformado todo o complexo esportivo em torno do Camp Nou, incluindo os ginásios de basquete e futsal e o miniestádio onde o time B atua. Segundo o diário Mundo Deportivo, o custo total da reforma está orçado em 600 milhões de euros (cerca de 2,4 bilhões de reais).
O clube informou que todos os assentos serão cobertos, para melhorar o conforto dos torcedores que atualmente sofrem com chuva, sol e vento nas arquibancadas. O Barcelona destacou ainda que as cadeiras serão maiores e com maior intervalo entre elas e que telões gigantes serão instalados atrás dos gols.
O clube explicou nesta quarta-feira que a proposta que venceu o concurso foi a escolhida por "ser mais aberta, elegante, serena, de estilo mediterrâneo e democrática". Pelo projeto, a atual fachada dará lugar a uma estrutura que permite ver de fora as arquibancadas e parte do interior do estádio.
O plano da diretoria, que não prevê nenhum prejuízo aos sócios ou ao clube em termos esportivos, é investir inicialmente cerca de 200 milhões de euros (cerca de 815 milhões de reais). Os outros dois terços do orçamento serão preenchidos com um empréstimo bancário e com a venda de naming rights para uma empresa ainda não definida.
Inaugurado em 1957 para 48.000 expectadores, o Camp Nou foi reformado para a Copa do Mundo de 1982 e teve sua capacidade aumentada para cerca de 120.000 pessoas. No entanto, por motivos de segurança, foi obrigado a preencher espaços com cadeiras, deixando a capacidade total em pouco menos de 100.000 expectadores.
(com Gazeta Press)
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