Alvo da 26ª fase da Operação Lava Jato, o Grupo Odebrecht tinha estruturada praticamente uma "central de propina" para distribuir dinheiro sujo nas mais diversas obras em que o conglomerado atuava. Eram funcionários, empresários e secretários que tinham a função exclusiva de providenciar propina para obras. Em um dos casos, houve movimentação de expressivos 9 milhões de reais em dinheiro sujo em apenas um dia. "Era uma estrutura profissional de pagamento de propina dentro da Odebrecht e que não se limita a casos esporádicos. Eram pagamentos sistemáticos", resumiu a procuradora Laura Gonçalves Tessler. Além de propinas em empreendimentos ligados à Petrobras, há indícios de pagamento de propina pela Odebrecht também nas áreas de óleo e gás, ambiental, infraestrutura e em estádios de futebol, por exemplo.
(Fonte: Veja.com)
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