Informações da secretária Maria Lúcia Tavares, secretária do empreiteiro Marcelo Odebrecht e responsável por catalogar o fluxo de propina pago pela empreiteira, foram cruciais para que os investigadores pudessem deflagrar hoje a nova etapa da Operação Lava Jato, batizada de Xepa. Maria Lúcia tinha detalhados a contabilidade paralela e o pagamento de propina e passou a colaborar com os investigadores.
Em um primeiro momento, a secretária chegou a apresentar uma versão fantasiosa para o termo acarajé identificado em mensagens eletrônicas reunidas pela Lava Jato e disse que se tratava do quitute baiano, embora a polícia já tivesse identificado o uso da expressão como senha para o pagamento de propina. Na 26ª fase da Lava Jato, que tem a Odebrecht como foco principal, estão sendo cumpridos 67 mandados de busca e apreensão, 28 mandados de condução coercitiva, 11 mandados de prisão temporária e quatro mandados de prisão preventiva.
(Fonte: Veja.com)
Mín. 23° Máx. 39°