Em sua melhor apresentação no ano, o São Paulo aplicou impiedosos 6 a 0 no Trujillanos, da Venezuela, na noite desta terça-feira, no Morumbi. A vitória conquistada com um futebol vistoso e com show do argentino Calleri, autor de quatro gols, deixa a equipe brasileira viva na disputa por uma vaga no Grupo 1 da Libertadores - e estabelece uma nova marca. Foi a maior goleada do São Paulo na história do torneio continental. Kelvin e João Schmidt completaram o placar.
O triunfo, o primeiro do time comandado por Edgardo Bauza nesta edição da Libertadores, deixa o São Paulo no segundo lugar do grupo, com 5 pontos. O River Plate, da Argentina, também tem 5, mas está atrás no saldo de gols. O surpreendente The Strongest, da Bolívia, lidera com 7 pontos e o Trujillanos ocupa a lanterna com apenas 1. Mesmo com a vitória, a situação do São Paulo não é confortável: River e Strongest, que se enfrentam amanhã em Buenos Aires, têm um jogo a menos. O time brasileiro ainda joga contra a equipe argentina na semana que vem, no Morumbi, em um duelo decisivo para a classificação, e encerra a primeira fase na altitude de La Paz, contra o Strongest.
O jogo - A partida contra o Trujillanos marcou o reencontro do Morumbi com a Libertadores - na fase preliminar, o São Paulo havia atuado no Pacaembu, por causa da reforma do gramado de seu estádio. Diante de quase 20 mil torcedores, o time da casa começou em ritmo acelerado e, aos 25 minutos, já ganhava por 3 a 0.
O nome do jogo, Calleri abriu o placar de cabeça aos 12 minutos, após cruzamento de Michel Bastos. Aos 19, novo cruzamento e Kelvin tentou duas vezes para fazer o seu. Cinco minutos depois, nova trama envolvente do ataque são-paulino terminou com o volante João Schmidt bater de primeira e ampliar.
Com a vitória garantida, o São Paulo ainda conseguiu exorcizar a maldição dos pênaltis que rondava o clube. Depois de cinco cobranças desperdiçadas, Calleri marcou aos 3 minutos do segundo tempo. O próprio argentino havia sofrido a falta dentro da área. Com a torcida em festa, Calleri continuou o seu show particular: derrubado novamente dentro da área, o argentino cobrou mal o pênati, mas - confirmando que a noite era iluminada - fez no rebote. Já aos 41 minutos, o atacante recebeu belo lançamento de Lucão e tocou no canto do goleiro, marcando pela quarta vez e transformando a goleada em recorde.
(Fonte: Veja.com)
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