A Unicamp informou que 47,6% dos alunos matriculados na universidade em 2016 vieram de escolas públicas - um recorde histórico para a instituição. Dos 3.243 matriculados em cursos de graduação na Unicamp, 1.543 fizeram o ensino médio em escolas da rede pública de ensino. Segundo a Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest), o número de estudantes autodeclarados pretos, pardos ou indígenas também aumentou, passando para 523 alunos, 33,9% dos matriculados deste ano. Em 2015, a Comvest registrou 27,3% de inscritos pretos, pardos ou índios.
De acordo com a instituição, o aumento é resultado de mudanças feitas no programa de inclusão social da universidade, PAAIS (Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social), programa que funciona com pontuação, sem disponibilizar cotas. A partir da edição de 2016 do vestibular da Unicamp, os pontos do PAAIS passaram a valer na primeira fase, e não apenas na segunda, como era feito até 2015. Todos os candidatos que fizeram o ensino médio integralmente em escolas públicas receberam 60 pontos na primeira fase e 90 pontos na segunda fase. Os estudantes de escola pública autodeclarados pretos, pardos ou indígenas receberam outros 20 e 30 pontos, respectivamente, na primeira e na segunda fase.
A universidade informou que os novos números se aproximam da meta do Conselho Universitário (Consu) que visa matricular 50% dos estudantes vindos de escolas públicas em cursos de graduação até 2017.
No vestibular 2016, a Comvest registrou número recorde de inscritos, com 77.760 candidatos.
(Fonte: Veja.com)
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