Às vésperas da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o comando da Câmara dos Deputados discute regras de acesso às dependências da Casa. O presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) indica que, a exemplo de demais votações conturbadas, as galerias, espaços abertos ao público comum para acompanhar os trabalhos dos parlamentares, devem ser restritas. "Não vamos conseguir atender todo mundo na galeria, vai gerar briga por ocupação, provavelmente claque, e não é esse o objetivo.
O objetivo é que os parlamentares tenham sua posição expressa com a sua isenção que cada um quer ter", afirmou nesta sexta-feira. Cunha explicou que o local tem capacidade para apenas 250 pessoas e deve servir para abrigar parte dos jornalistas credenciados na Câmara e também familiares de parlamentares. "Vamos ver como a gente vai fazer. Todo mundo vai querer vir", disse. A previsão é que a diretoria da Câmara se reúna na próxima segunda-feira para detalhar esses critérios. A expectativa é a de que o impeachment de Dilma seja votado no dia 17.
(Fonte: Veja.com)
Mín. 23° Máx. 39°