Aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se reuniram com parlamentares da oposição como PSDB, DEM e PPS para tentar um acordo em defesa do peemedebista. A ideia seria que fossem à tribuna discursar contra a"intromissão" do Supremo Tribunal Federal na escolha do presidente da Câmara, ao determinar o afastamento de Cunha. A tese foi levada há pouco ao conhecimento de Waldir Maranhão (PP-MA), o substituto de Cunha na Mesa Diretora da Câmara, em reunião em que estavam os deputados Alberto Fraga (DEM-DF), Beto Mansur (PRB-SP) e Silvio Costa (PTdoB-PE).
Há dois problemas para garantir apoio a Cunha em um momento de fragilidade e alta impopularidade: o PPS, por exemplo, foi à Procuradoria-Geral da República cobrar uma ação contra Cunha e o PSDB, mesmo que tardiamente, também passou se dizer contra o peemedebista. E o novo presidente da Casa já encerrou, em seu primeiro ato, a sessão desta quinta e, apesar do silêncio, deu mostras de que gostou do que o Supremo decidiu: comandou a reunião sentado na poltrona do gabinete da Presidência. Ele foi notificado também por volta das 6 horas da manhã da decisão do Supremo e circula cercado de seguranças pelos corredores da Câmara.
(Fonte: Veja.com)
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