O ex-BBB Laércio de Moura, preso na manhã desta segunda-feira sob a acusação de fornecer bebida alcoólica e abusar de uma menina de 13 anos, pode pegar até 15 anos de prisão, segundo a Polícia Civil do Paraná. A instituição, que comandou a operação contra Laércio através do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), realizou uma coletiva de imprensa no fim desta manhã, em Curitiba.
As investigações sobre Laércio tiveram início há três meses, a pedido do Ministério Público do Paraná, que acolheu denúncias feitas por espectadores do Big Brother Brasil. No programa da Rede Globo, o designer de tatuagem afirmou gostar de se relacionar com garotas mais novas e foi atacado pela mineira Ana Paula, que o chamou de "pedófilo" e conquistou a simpatia do público.
A vítima em questão, hoje com 17 anos, confirmou as acusações à polícia e, de acordo com a assessoria de imprensa do Nucria, forneceu os prints (cópias) de conversas mantidas com o tatuador pela internet. Nas conversas, fica claro que Laércio procurava esconder o relacionamento com a menor. Em um dos momentos, a menina sugere "dar um tempo" porque a mãe "está desconfiando". "Tudo isso é meio proibido, eu morro de medo que descubram", diz a menina, em determinado momento. "Espera eu ficar mais velha", continua. Ele então, recomenda que ela "fique sussa". "Só vão descobrir se você vacilar e falar pra alguém."
Os policiais também apreenderam aparelhos eletrônicos do tatuador, como computador e telefone celular. De acordo com a delegada-adjunta do Nucria, Patrícia Nobre, a base para as investigações foram as redes sociais. A apuração continua, atrás de outras possíveis vítimas.
(Fonte: Veja.com)
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