A situação da aclamada tenista Maria Sharapova não é nada boa. Com o teste de positivo para Meldonium, em fevereiro, e sem a anistia concedida pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) aos atletas com baixa quantidade da substância no sangue, a tenista russa pode terminar sua carreira profissional no tênis por causa do doping, de acordo com os relatos do presidente da Federação Russa de Tênis, Shamil Tarpishchev, à agência de notícias russa R-Sport, nesta quinta-feira. O dirigente russo disse à agência que "é muito improvável" que ela dispute torneios novamente e que a punição à atleta a deixa em "circunstâncias complicadas", podendo excluí-la, definitivamente, do circuito profissional.
A atleta de 29 anos fez um exame-antidoping durante o Aberto da Austrália, em janeiro, e dois meses depois ela anunciou que testou positivo para o Meldonium, substância que figura na lista de elementos proibidos da Wada desde o dia 1º de janeiro. Logo depois, os patrocinadores de Sharapova cortaram os contratos e a Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) decidiu suspender a ex-número 1 do mundo por tempo indeterminado até o fim de seu julgamento.
Havia até uma chance de Sharapova conseguir se safar de uma punição pelo uso do medicamento. A Wada anunciou, depois de vários casos de doping por Meldonium, que os atletas detectados com baixa concentração da substância no fluxo sanguíneo (menos de 1 micrograma) serão inocentados. No entanto, o ministro do Esporte da Rússia, Vitaly Mutko, revelou que a concentração da substância no exame de sangue da jogadora excedia o limite estipulado.
*Veja.com
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