Diego Armando Maradona encontrou uma forma inusitada de encorajar a seleção argentina a encerrar um jejum de 23 anos sem títulos: pressionando os atletas ainda mais. Nesta quarta-feira, dia em que sua atuação mais memorável, diante da Inglaterra na Copa de 1986, completou 30 anos, o ex-jogador se disse confiante na vitória da equipe de Lionel Messi diante dos chilenos, domingo, em Nova Jérsey, na decisão da Copa América Centenário. Mas alertou que um novo fracasso não será tolerado pelos torcedores.
"No domingo, ganharemos com certeza. E se não ganharmos, que eles (jogadores) nem voltem", alfinetou o ex-craque, durante programa do canal C5N dedicado a recordar a "Mão de Deus" e o "gol do século", de três décadas atrás.
A campanha na competição sinaliza um favoritismo para a Argentina, que tem 100% de aproveitamento em 5 jogos e já venceu o próprio Chile, na estreia, por 2 a 1, sem Messi. No entanto, os recentes traumas podem afetar o psicológico da equipe: a seleção adulta não conquista um título desde a Copa América de 1993 e perdeu duas finais nos últimos dois anos (para a Alemanha, na Copa do Mundo no Brasil, e para o próprio Chile, na Copa América do ano passado).
Recentemente, outra declaração forte de Maradona causou impacto na seleção - aparentemente positivo. O herói do Mundial de 1986 foi flagrado em conversa com Pelé dizendo que Messi não tinha "personalidade de um líder". Coincidentemente ou não, o craque do Barcelona engatou sua melhor sequência na seleção e vem sendo o comandante da equipe na campanha nos Estados Unidos.
*Veja.com
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