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Ilan: centro da meta de inflação em 2017 é alvo 'ambicioso e crível'

28/06/2016 às 11h45
Por: Tribuna Popular
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O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta terça-feira que alcançar o centro da meta de inflação em 2017 é uma expectativa "ambiciosa e crível". As declarações foram dadas na apresentação do Relatório Trimestral de Inflação, o primeiro de que Goldfajn participa desde que assumiu o comando do BC. O centro da meta é de 4,5%, com tolerância de chegar a 6% - a tolerância para 2016 é até 6,5%.

Para ele, atingir esse objetivo é algo ambicioso porque a inflação em 2015 ficou acima do dobro do alvo perseguido pelo BC. "O ano de 2015 foi de choque, inflação muito alta elevada, em parte devido à depreciação forte [do real], inflação de [preços] administrados muito forte", afirmou. "Desde então, o objetivo do regime de metas tem sido fazer a convergência de volta para o centro da meta." O presidente do BC afirmou, ainda, que não há necessidade de adoção de uma meta de inflação ajustada.

No Relatório de Inflação divulgado nesta terça, o BC prevê IPCA de 6,9% em 2016, patamar um pouco superior ao de sua projeção anterior, de 6,6%. Para 2017, a previsão é de IPCA de 4,7%, pouco abaixo da estimativa feita há três meses, de 4,9%, e bem próxima do centro da meta.

Os efeitos de curto prazo da decisão dos britânicos de sair da União da Europeia estão sendo contidos, mas há incertezas sobre o crescimento global futuro, Goldfajn. "Vamos enfrentar volatilidade e choques aos longos dos anos. O choque mais recente é o chamado Brexit [saída dos britânicos da União Europeia]", disse.

O presidente do BC diz que o Brexit traz implicações principalmente no comércio e no crescimento global. "Ainda não estão totalmente mapeadas a consequências para o futuro. Há que se observar o impacto no mundo e por consequência no Brasil", declarou. "Deve reduzir, de alguma forma, o crescimento global e pode influenciar o crescimento no Brasil."

Goldfajn afirmou que os bancos centrais de 60 países, reunidos no último final de semana, se comprometeram a monitorar os efeitos do Brexit e usar instrumentos que forem necessários. Em plebiscito realizado no último dia 23, os britânicos decidiram pela saída do Reino Unido da União Europeia.

*Com Agência Brasil

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