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Sem Puccinelli, PMDB aposta em Moka

11/07/2016 às 16h00
Por: Tribuna Popular
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O PMDB, partido que comandou a Prefeitura de Campo Grande por quase duas décadas, avalia o nome do senador Waldemir Moka (PMDB), para a disputa das eleições de 2016 à Prefeitura de Campo Grande, diante da negativa de André Puccinelli, ex-prefeito por dois mandatos e ex-governador, de participar da disputa. A dificuldade agora é convencer o parlamentar.

A afirmação foi feita pelo deputado estadual Eduardo Rocha, líder da legenda na Assembleia, e confirmada pelo deputado estadual Márcio Fernandes, com a afirmação de que o candidato sairá do “Senado”.

Segundo a declaração de Rocha, Moka “deu uma animadinha” para lançar candidatura pr?pria. O peemedebista afirmou, porém, que ainda será preciso convencer o senador. Moka, ao chegar à reunião, afirmou "não ser candidato a nada". O encontro acontece no diretório do partido, na Avenida Mato Grosso.

Puccinelli chegou ao local, sem conversar com os jornalistas. Na sala onde ocorre a reunião, leu a carta em que comunica sua decisão, que também foi publicada nas redes sociais. Ele disse ter atendido ao pedido da família e afirmou que optou por não disputar a Prefeitura após ouvir colegas e despir-se de "vaidade".

Após o anúncio de Puccinelli, os dirigentes do PMDB decidem se a legenda terá mesmo candidato. Se não tiver, será a primeira vez em duas décadas, pelo menos.

A reunião que está ocorrendo nesta segunda-feira foi adiada diversas vezes. Até então, o pré-candidato da sigla era o deputado estadual Marcio Fernandes. Agora PMDB sinaliza que vai apostar no senador Moka.

Em pesquisa feita pelo Instituto DATAmax, o ex-governador André Puccinelli teve a maior rejeição dos eleitores, com 31,97%. Ainda assim, com a presença de Puccinelli na disputa, o deputado estadual Marquinhos Trad (PSD) e o prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) aparececem tecnicamente empatados com 18,53% e 17,66% dos votos, respectivamente, na disputa pelo comando da cidade. Puccinelli aparecia em terceiro, com 14,43% da preferência do eleitor.

Pressão Familiar

De acordo com o deputado estadual Junior Mocchi, presidente da Assembleia Legislativa e presidente do partido no Estado, houve de fato uma forte pressão da família do ex-governador para que ele não seja candidato. André Puccinelli foi prefeito de Campo Grande entre 1997 e 2004.

Em 2006, elegeu-se para o governo do Estado, onde ficou até 2014, quando Reinaldo Azambuja, do PSDB, foi eleito. Desde então, é cogitada sua volta à política.

O ex-governador continua como o nome mais forte do PMDB no Estado, apesar de ser alvo de uma série de investigações do Ministério Público Estadual e da Polícia Federal, que já levaram para a prisão um nome forte de seu governo, Edson Giroto, ex-secretário de Obras, ex-deputado federal e candidato da legenda à prefeitura de Campo Grande em 2012, quando o vencedor foi Alcides Bernal.

*Midiamax

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