O doce André (Caio Blat) visita o atormentado coronel Tolentino (Ricardo Pereira), que se retirou para o quarto abalado pelas humilhações que vem sofrendo do vilão Rubião (Mateus Solano) e pela fuga de Ascensão (Zezé Polessa) da cadeia. Papo vai, papo vem, André não apenas consola o amigo Tolentino: os dois, que até aqui formam um enrustido casal gay na trama de época de Liberdade, Liberdade, se entregam de vez ao amor. A prometida cena de lelelê, a primeira entre dois personagens do mesmo sexo na TV aberta, deve ir ao ar no capítulo desta terça-feira da novela das onze da Globo.
"Tenho um só amigo. Você, André. Que é sensível. Consegue entender os mistérios da vida", dirá Tolentino, emocionado ao ver o melhor amigo de Joaquina (Andréa Horta) ali para animá-lo. "Inclusive as surpresas sobre nós mesmos? ", emenda André, matreiro, já querendo levar a conversa para um outro campo. "Todos nós temos uma segunda natureza", dirá também Tolentino, de acordo com o teaser (petisco) da sequência divulgado pela Globo.
Mas não se empolguem muito os que torcem pelo rala-e-rola. O diretor da novela, Vinícius Coimbra, já deixou claro que a cena será quase eufemística. Isto é, ela vai indicar o sexo, mas não necessariamente mostrá-lo.
Baseada no livro Joaquina, Filha do Tiradentes, de Maria José de Queiroz, Liberdade, Liberdade é uma novela anódina, que pouca reação desperta no público. A expectativa é que isso mude na noite desta terça-feira. A ver.
*Veja
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