Imediatamente após o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS, na sigla em francês) referendar o banimento do atletismo da Rússia na Olimpíada do Rio de Janeiro, políticos e esportistas do país se manifestaram contra a punição nesta quinta-feira. A bicampeã olímpica do salto com vara, Yelena Isinbayeva, foi bastante dura.
“Obrigada a todos por terem enterrado o atletismo. Isso é puramente político”, afirmou à agência de notícias estatal russa TASS. Em sua conta no Instagram, Isinbayeva foi ainda mais taxativa, com uma mensagem em russo.
“A esperança acabou. Que todos os atletas estrangeiros ‘pseudo-limpos’ possam respirar aliviados e ganhar suas ‘pseudo-medalhas de ouro’ na nossa ausência. O poder sempre foi temido” , atacou a russa.
A atleta de 34 anos já havia avisado que não aceitaria competir sob a bandeira neutra do Comitê Olímpico Internacional (COI), última brecha possível e, por isso, está oficialmente fora dos Jogos no Brasil.
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Vitaly Mutko, Ministro dos Esportes da Rússia acusado diretamente de participação no escândalo, declarou que “a resolução é tendenciosa, um pouco politizada e não possui bases legais para ser aplicada”. “Infelizmente, um certo precedente foi estabelecido para a responsabilidade coletiva “, completou.
O porta-voz do governo, Dmitry Peskov, também criticou a punição geral. “Eu certamente lamento essa decisão do TAS. O princípio da responsabilidade coletiva é difícil de aceitar”.
*Veja
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