Sem Arnaldo Cezar Coelho ao lado para soprar em seus ouvidos as regras da natação, esporte que vem narrando nas Olimpíadas do Rio, Galvão Bueno falou demais e irritou um colega da BBC durante as transmissões das provas da natação masculina, na última terça-feira, noite em que se viu o retorno triunfal do americano Michael Phelps, coroado com dois novos ouros na carreira. “Ele precisa se calar”, disse Adrian Moorhouse, incomodado com os brados de Galvão no início de uma das provas, momento em que a norma manda fazer silêncio. “Eu errei. Tinha que estar calado na largada”, admitiu no Instagram Galvão, na noite desta quinta-feira, quando voltou ao Parque Olímpico para narrar mais uma medalha de Phelps.
Galvão ainda postou uma foto ao lado de Adrian Moorhouse e de outro colega da BBC, e também do ex-nadador Gustavo Borges, parceiro seu na Globo, no maior clima de reconciliação. Apesar da iamgem de bons amigos e da admissão do erro, o narrador da Globo transpira irritação com a crítica no post. Ele deu a entender que a reclamação de Moorhouse só virou notícia por “falta de pauta” e ainda chamou a repercussão de “mimimi”.
“Pra quem tá com falta de pauta! Equipe da @redeGlobo e @BBC juntas. O careca é o campeão Olímpico em Seoul 1988 nos 100mts peito #AdrianMoorhouse. Companheiros de trabalho de outras olimpíadas. É que meu som vazou no microfone dele e reclamaram. Eu errei. Tinha que estar calado na largada. Fim do mimimi. #somostosdosolimpicos”, escreveu Galvão, num tom entre o ataque e a defesa. Pode isso, Arnaldo?
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