A história do assalto à mão armada revelada pelo nadador americano Ryan Lochte não foi bem digerida pela Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat). As muitas contradições entre seu depoimento e do companheiro de equipe James Feigen fizeram com que a polícia representasse pela apreensão dos passaportes deles. Agora de manhã, a Polícia Federal foi comunicada da decisão da juíza Keyla Blank, do Juizado Especial do Torcedor e de Grandes Eventos. A magistrada proibiu que os atletas deixassem o país e expediu um mandado de busca e apreensão para a Vila Olímpica, onde os passaportes serão apreendidos. Assim que a polícia chegou à Vila, no entanto, soube que Lotche já havia deixado o Brasil e Feigen ainda permanece no Rio, mas em um hotel, não mais entre os colegas da equipe de natação.
Lochte contou à imprensa americana que ele e seus companheiros foram assaltados na madrugada do último domingo, após deixarem uma festa na Casa França. Segundo sua versão, o grupo estava num táxi quando foi parado por bandidos armados com falsas pistolas e distintivos da polícia. Seu compatriota, porém, disse que o homem que rendeu o taxista estava em um veículo branco, modelo antigo.
Outro detalhe que chamou a atenção dos investigadores foi o vídeo revelado pelo jornal britânico Daily Mail. As imagens mostram os atletas chegando à vila e passando pelo detector de metais com todos os pertences como carteiras, relógios e celulares. Segundo o site de VEJA apurou, eles não deixaram a festa pouco antes das 4h da manhã, como disse Lochte. As imagens indicam que o grupo ficou a Casa França perto das 6h. À entrada na vila se deu às 6h56.
A polícia procura ainda o taxista que teria levado o grupo de volta para olímpica.
*Veja
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