Logo nos primeiros momentos da sessão de julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o advogado da defesa, José Eduardo Cardozo retirou a ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck e o professor de direito da UERJ Ricardo Lodi Ribeiro da condição de testemunhas. Eles tornam-se informantes, portanto tudo o que for dito por eles durante o julgamento não terá valor de prova no processo.
O pedido de retirada das testemunhas aconteceu após a advogada de acusação, Janaina Paschoal, criticar a nomeação de Esther e dizer que a ex-secretária é “uma das mais ferrenhas defensoras de Dilma”. Cardozo alegou que Ribeiro também deve se tornar informante, já que ele foi um dos assistentes de perícia.
A sessão desta sexta-feira está na fase de questões de ordem pedidas pelos senadores, réplicas e fala dos advogados.
A etapa desta sexta seguirá o mesmo rito do primeiro dia de julgamento. O presidente do Supremo Tirbunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que preside a sessão, os senadores e advogados de defesa e acusação questionarão, nesta ordem, as testemunhas. A sessão poderá ser interrompida por trinta minutos a cada quatro horas e terá dois intervalos de uma hora.
As testemunhas de defesa que permanecem são: o ex-secretário-executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa e o professor de direito da UFRJ Geraldo Prado. A primeira testemunha que deve ser ouvida é o economista Belluzo.
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