O plenário do Senado ainda estava vazio quando senadores aliados do presidente interino Michel Temer ocuparam o palco do julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff para gravar depoimentos. A ideia dos parlamentares era marcar posição favorável ao afastamento da petista e explorar o vídeo junto ao eleitorado.
Um dos primeiros a gravar os depoimentos foi o tucano Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que, diante da mesa a ser ocupada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, gravou para uma produção pessoal. As redes sociais, aliás, são o principal mecanismo dos congressistas para divulgar a presença deles no processo de impeachment.
Hashtags foram criadas pelos contra e pró-impeachment, senadores fazem transmissões ao vivo e frases emblemáticas do discurso da presidente são utilizadas pelas equipes dos senadores como “propaganda” política.
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